Acabo de chegar em casa, todo suado, sujo, fedido, com um puta cheiro de cigarro + suvaqueira (tipo um gambá defumado), e não podia deixar para amanhã, o que quero escrever agora. Provavelmente é assim mesmo que eu vou dormir, então, que seja.
Me encontro nessa situação porca por um único motivo: acabo de chegar de um show do Pedra Letícia (óbvio, para quem leu o título). Já havia ido uma vez, no Aquáticus Bar. Pegamos até uma mesa lá. Ficamos pertinho dos caras, mas não foi a mesma coisa.
Primeiro porque eu não sabia cantar todas as músicas. E também porque a vibe foi diferente. O show foi pra uma galera da faculdade, os calouros da UEM, e melhor: gratuíto. Só que isso foi o de menos. Para ir num show desse pagaria qualquer quantia (mentira. Até uns vintão acho que rola). O impressionível (?) foi a química que rolou, aquela vibração boa que rolou entre a banda e a galera. Muito foda a hora em que os integrantes se abraçaram, choraram. Talvez por conta disso mesmo. Talvez por conta que hoje, eles lavaram sua alma, de um acontecimento passado.
Acontecimento esse que felizmente (ou infelizmente) não pude estar presente. Acontecimento que o vocalista conta em seu blog. Cowboys viados são fodas.
Daí me perguntarão amanhã se valeu a pena matar a aula de filosofia. Vamos fazer as contas:
...
Maluco suado enchendo o saco e subindo nas caixas de som, totalmente chapado +
Muierada enlouquecida pelos caras da banda, menos para mim +
Ganhei um cd dos caras +
Entrei no camarim e troquei idéia com eles = VALEU A PENA PRA CARALHO!
E quando tivé, e meu dinheiro me deixar ir, estarei lá de novo.
É isso. E pensar que até o Carlão pegou uma mina linda lá.
(pra quem não sabe quem é o Carlão, procure a música do Pedra Leticia, "Teorema de Carlão")
