25 de abril de 2009

Segurança de troca-troca

Estranho o título?

Pois é. Hoje na faculdade descobri que posso florear meu currículo com isto. Assim como manchar a imagem de meia duzia de pessoas. Afinal, eu era o cara que vigiava enquanto outros caras faziam... essa coisa nojenta da porra. O pior era que um comia e os outros ganhavam carrinho. Pois é...

Logicamente uma pergunta deve estar sendo feita na cabeça de alguém que ler isso aqui: Você não participava? De forma alguma. Tenho amor pelas minhas pregas desde muito cedo. Nem ver eu não via. Ficava no portão, só vigiando mesmo. E outra. Se eu tivesse participado não estaria me abrindo aqui pra tdo mundo. Teria me abrido naquela época, se é que me entendem.

Quem estuda psicologia sabe que, para a fase é algo normal, coisa da infância. Hoje todos eles são héteros, e pegam um monte de muié. Coisa normal de criança.

Normal o cacete. Se eu descubro que um filho meu faz dessas coisas... Coitado dele. Se virar pro outro lado então...

Pode até parecer meio preconceituoso isso da minha parte. O que acontece é que o meu caso com homossexuais começou cedo - falando assim até parece que eu sou.

Uns cinco anos atrás, estava no primeiro ano da minha primeira faculdade. Fomos convidados, eu e mais uns camaradas, da sala para um jantar dançante, promoção de uma enpresa de formaturas. O bagulho ia bem. Comi pra cacete. Bebi. Daí veio a derradeira hora do baile.

Na verdade eu nunca fui muito de bailes, baladas, essas coisas. Contido que era, fiquei lá quardando nossa mesa, enquanto os outros foram à caça, pro meio da galera. De tempos em tempos um deles vinha me chamar. Mas eu tava de boa ali sentado.

Uma hora, sem que ninguém esperasse, a mina mais linda da festa chegou e sentou do meu lado. Se aproximou da forma mais provocante possível e começou o diálogo. Nem prestava atenção no que ela falava. Me sentia o fodão vendo meus amigos olharem com inveja. 

O diálogo então começou: Oi, tudo bem, qual seu nome e todas essas coisas que a gente fala no começo de uma conversa. Logo ela foi pros finalmentes. Como já disse, me senti o cara mais pausudo e mais foda da festa. Quando ela perguntou se eu namorava, pensei: "Catei!"

Mas as palavras seguintes me brocharam.

Ela me perguntou:

- Mas me diz uma coisa, tipo assim... Você é entendido?

Naquela hora, milhares de perguntas se formaram na minha cabeça. Uma grande interrogação se fez enquanto eu fiquei com a maior cara de troxa sem saber do que se tratava.

- Entendido, como assim? er...

- Ah! você sabe... H-O-M-O-S-S-E-X-U-A-L.

Foi desse jeitinho. O "homossexual' saiu em camera lenta, slowmotion, pra eu entender MESMO do que se tratava. Uma fúria incontrolável tomou conta do meu corpo.

- Sai fora rapá. Tá maluco. So homem carai. Num gosto dessas coisa não! - e mais um monte de resmungos impronunciáveis, e não cabíveis de entendimento que eu falo quando tô muito nervoso.

Dai ela se explicou:

- Me desculpa. É que aquele meu amigo ali, - apontando pro meio da multidão, como estava com sangue nos zóio e vendo tudo vermelho, não avistei nada, só vultos - então, aquele meu amigo, pediu pra eu vir perguntar se você não queria dançar com ele.

- Não moça. Num gosto dessas coisa não.

E ela saiu.

Foda? Essa foi só a primeira. Eu devo ter algum imã pra atrair viado. Não é possível.

Gostaria só de dizer que nao tenho nada contra eles. Desde que não encostem/conversem/cheguemperto/mexam/chamem a atenção da minha pessoa. Àqueles que são de boa, que ficam na deles eu até respeito. Não respeito são aqueles homossexuais-bixa-locas que acham que, só por que são, todos os outros são também.

...

E o camarada nem pra chegar em mim. Mandou a amiga...

Não se fazem mais caras como antigamente...